Bloco “A veia debaixo da cama” abrirá o carnaval de Várzea Alegre

Foto Reprodução Internet / Laéce Oliveira

Para não quebrar a tradição um dos tradicionais blocos de carnavais de Várzea Alegre “A veia debaixo da cama” abrirá a folia no município nessa sexta-feira, 24.  Oriundo do Bairro Sanharol, o bloco sairá da localidade, com concentração no Bar do Catolé, às 16h.

Serão utilizados instrumentos de metal e de couro, marchinhas de carnaval antigas e frevo durante o percurso, que está programado para ter início às 18h e encerrado nas proximidades no Parque Cívico São Raimundo Nonato – Praça da Lagoa.

Para 2017, tudo foi feito provisoriamente e confeccionaram apenas 100 abadás, que estão sendo vendidos no preço de R$15,00. Os interessados poderão procurar o coordenador Luiz Bitu e também o colaborador Reginaldo Correia.

História do Bloco

Era 1976, quando ‘A veia debaixo da cama’ foi criado no Bairro Sanharol.  Foi no bar de Catolé quando tudo começou, uma roda de amigos que em um período de carnaval decidiram partir do referido bairro em passeio para a sede de Várzea Alegre. Segundo a narrativa de Luiz Bitu, um grupo formado por Dr. Iran Costa, Antônio Costa, seus filhos e sobrinhos, sendo o Antão Bitu(In Memorian) o idealizador da ideia, de sair do Sanharol em busca da cidade, criando tal bloco intitulado de princípio o nome ‘A veia debaixo da cama’ conhecido até hoje, sendo o personagem principal é ‘Zé de Lula’.  Luiz Bitu ainda disse que naquele momento acontecia uma grande festa no Bairro com os os artistas da terra já falecidos Pedro de Sousa e Chico de Amadeu. 

O Bloco ficou ausente do carnaval por um certo tempo com o falecimento de Antão Bitu, retornando aos desfiles por meio de inciativas de Lourival Manga Mucha e ‘Buzunga’, que resgataram o antigo bloco.  

Luiz Bitu conduz 'A veia debaixo da cama' com a pessoa de Anacleto e segundo ele, a iniciativa é para não quebrar a tradição no município, sendo assim a abertura do carnaval de Várzea Alegre. 

“A gente convida o povo de Várzea Alegre esses que gosta, a gente convida todo mundo, lá é um bloco do povo, um bloco do povo para o povo, não é bloco de rico, não é bloco de pobre e o que a gente queria é que quem fosse, fosse com um espírito carnavalesco, para brincar, se divertir, para se confraternizar e não pensar em nada de violência já que a nossa cidade é uma cidade que não tem tradição de violência, que a gente fosse mesmo para fazer uma confraternização de irmãos, de colega para se abraçar, pra se beijar, ta entendo! E que é para todo mundo, queremos que o povo vá, queremos que o povo vá para se divertir conosco.” Encerrou Luiz Bitu.