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O
ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso
nesta quarta-feira (19), em Brasília, segundo a GloboNews. A previsão da
Polícia Federal (PF) é a de que Cunha chegue a Curitiba no fim desta tarde. A
prisão dele é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.
Na terça
(18), juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira
instância da Justiça, determinou a prisão de Cunha.
De acordo com
o Ministério Público Federal (MPF), Cunha, em liberdade, representa risco à
instrução do processo e à ordem pública. Além disso, os procuradores
argumentaram que "há possibilidade concreta de fuga em virtude da
disponibilidade de recursos ocultos no exterior" e da dupla nacionalidade.
Para embasar
o pedido de prisão do ex-presidente da Câmara, a força-tarefa da Operação Lava
Jato listou atitudes, que conforme os procuradores, foram adotadas por Cunha
para atrapalhar as investigações.
Entre elas,
a convocação pela CPI da Petrobras da advogada Beatriz Catta Preta, que atuou
como defensora do lobista e colaborador da Lava Jato Julio Camargo, responsável
pelo depoimento que acusou Cunha de ter recebido propina da Petrobras. O peemedebista perdeu o mandato de deputado federal em
setembro, após ser cassado pelo plenário da Câmara. Com isso, ele perdeu o foro
privilegiado, que é o direito de ser processado e julgado no Supremo Tribunal
Federal (STF).
G1.com