O HEMOCE da cidade de Iguatu realiza campanha de sangue e cadastro de Medula Óssea nesse sábado(18) em Várzea Alegre

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE) da cidade de Iguatu está passando por uma dificuldade no que tange a manutenção do estoque de sangue adequado a demanda.
E para tentar aliviar ou sanar o problema, o órgão esteve nessa manhã e tarde de sábado(18) em nossa cidade, mais precisamente na Escola Maria Afonsina Diniz Macêdo em parceria com o Leo Clube e Lions Clube com mais uma campanha de doação e realização de Cadastro de possíveis doadores de medula óssea. A coleta começou a 08:00h chegando ao seu término as 14:30h. A nossa Reportagem esteve no local e obteve mais informações a cerca dessa ação solidária.

A princípio conversamos com o Presidente do Leo Clube em Várzea Alegre Gilen Fernandes, o mesmo destacou que à muito tempo está a frente da realização da campanha de sangue na cidade, sendo uma parceria mantida com o Hemocentro Regional de Iguatu, com a secretaria de saúde do município a mais de 20 anos, batendo recorde em todas as realizadas. Gilen se mostra agradecido a toda a comunidade de Várzea Alegre, a todos os parceiros pela realização de mais uma Campanha solidária de sangue.

O coordenador do HEMOCE do Iguatu, Emanuel Matias conversou com a gente onde o mesmo nos trouxe detalhes desse problema no estoque na manutenção de sangue. A razão do ocorrido se dar por conta do HEMOCE da cidade em questão, abastecer cerca de 25 municípios da região Centro Sul, Carirí e região do Jaguaribi, sem contar que faz parte de uma Hemorrede estadual de sangue e precisa enviar para a cidade de Fortaleza, obrigando assim a busca de novos doadores, onde o estoque do HEMOCE de Iguatu tem que ser sempre renovado por que a bolsa de sangue doado tem uma durabilidade média de 35 dias.Outro fator que facilita o problema mantido é a questão da demanda ser crescente.  
Na oportunidade foi realizado também um cadastro de Possíveis doadores de medula óssea, uma solicitação do município por existir um paciente na espera de um compatível. O processo consistia em preencher os dados pessoais da pessoa e era retirado 5ml de sangue. Todo esse trabalho será encaminhado para o Instituto do Câncer situado na cidade do Rio de Janeiro onde  onde será feito um exame chamado HLA que tipifica a variabilidade genética do indivíduo, depois será cruzado com o sangue da pessoa que necessita e se houver semelhança até 99% ou até menos do que isso, é possível o candidato ser doador de medula óssea. O coordenador destacou que é raro acontecer uma compatibilidade com outra pessoa. No Brasil é de 1 para 100,000(cem mil),ou seja a cada 100,000(cem mil) cadastros apenas 1 pessoa tem a chance de ser compatível com alguém.
Para a Doação os candidatos tinham que apresentar os seguintes requisitos; Está entre 16 e 67 anos, com peso acima de 50kg, está bem alimentado, que não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas, que tenham repouso noturno de 6 horas de sono(No Mínimo),  que não tenham sofrido desgaste físico intenso  e que estejam gozando de uma boa saúde.  Para aquelas pessoas que tenha 16 anos, para doar além de está de acordo com os requisitos acima citado, era necessário também a presença do pai ou responsável e a documentação pessoal tanto do mesmo quanto do acompanhante.
A campanha contou com um grande número de doadores, na qual houve até a dificuldade de coleta de sangue de algumas pessoas intencionadas.

O coordenador agradece a todos os doadores e os parceiros, destacando a presença dos alunos do curso de pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.

 Como um doador solidário a essa causa, Michael Martins também está nessa corrente. Para ele é um sentimento de solidariedade, frisando que o povo Varzealegrense é destaque nessa área. Michael ainda ressaltou que a alguns anos é doador de sangue e que o Leos Clube de Várzea Alegre incentiva as pessoas conseguirem expressar sua solidariedade de uma forma concreta.

 Segundo o levantamento feito, cerca de 110 bolsas válidas foram coletadas para a doação.

Reportagem Ivan Silva